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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pe. Pio de Pietrelcina


"Quem reza muito se salva, quem reza pouco está em perigo.

quem não reza se perde.” (Pe. Pio de Pietrelcina)

Homem segundo coração de Deus, exemplo de fidelidade, santidade e intimidade com o Senhor. Morreu dia 23 de setembro de 1968.

Desde pequeno, Francisco Forgione era de profunda oração. Menino calado, raríssimas vezes aceitava estar com amigos para brincar, pois eles sempre falavam blasfêmias e, isso doía muito em seu coração. Nas horas de folga, sempre que podia, ia à Igreja de São Pio V para rezar. Outras vezes, gostava de estar sozinho para rezar, sentado embaixo de uma árvore, num recanto da propriedade de sua família.
Foi aos cinco anos que ele decidiu que queria ser franciscano. O hábito e o modo de vida de São Francisco o encantavam.

Desde cedo, sua aspiração de santidade foi de travar grandes batalhas entre a carne e o demônio, que, já na infância, lhe aparecia em sonhos em formas horríveis. Mais tarde, ao longo de sua vida, ele apareceu de maneira direta.
Penitência e mortificação o acompanharam durante toda a sua vida. Certa vez, sua mãe o encontrou ainda menino dormindo no chão, onde somente havia uma pequena almofada, e pensou, por quantas noites ele já não teria feito aquilo.
Porém, Deus nunca o abandonou e lhe foram proporcionadas visões consoladoras de Jesus, Nossa Senhora e de seu anjo da guarda. Certa vez, após a comunhão, ele se viu num grande salão entre dois grupos de pessoas. O primeiro grupo com semblante tranqüilo e o segundo com aparência terrível. Mas ao fundo do salão apareceu Jesus que veio dar-lhe forças.

Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a impiração de Construir um grande hospital, o tão conhecido “Casa Alívio do Sofrimento”, que viria a ser o referêncial em toda a Europa. Mesmo com o seu ministério sacerdotal vitimado por calúnias injustificáveis, não se arrefeceu o coração para com a Igreja por quem tinha grande apreço e admiração. Sabia muito bem distinguir de onde provinham as calúnias, sendo estas vindas por parte de alguns da Igreja, e não da Igreja mãe e mestra a quem ele tanto amava.

Viveu 50 anos com os estigmas, os quais lhes causaram grandes sofrimentos. As suas chagas exalavam um agradável perfume de flores. Ministro sagrado, apaixonado pelo sacerdócio que dedicava a sua vida pela salvação das almas pelo sacramento da confissão. Recebeu dons extraordinários, como o de bilocação, que consiste estar em dois lugares ao mesmo tempo.

Entre os tantos relatos de bilocação, há o contado por Dom Luigi Orione também proclamado recentemente santo. Santo Orione contou que em 1925, sendo um dos tantos devotos de Santa Teresa de Lisieux, encontrava-se na praça de São Pedro para as celabrações em honra da mística francesa quando apareceu inesperadamente em sua frente Padre Pio. Todavia, segundo o relato de muitas pessoas, Pio nunca saiu do convento onde vivia de 1918 até sua morte.

Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descança em paz aquele que tinha abraçado a cruz do Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu. Morte suave de quem havia completado a missão, de quem agora retornaria ao seio do Pai em quem tanto confiou. Hoje são muitas as pessoas que se juntaram a fileira dos seus devotos e filhos espirituais em vários grupos de oração que se espalharam pelo mundo. É o próprio padre Pio que diz: “Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar”.

Em 21 de janeiro de 1990 Padre Pio foi proclamado “venerável”, beatificado em 2 de maio de 1999 e tornou-se santo em 16 de junho de 2002, proclamado na Praça de São Pedro pelo pontífice Papa João Paulo II como São Pio de Pietrelcina.

A sua festa litúrgica é celebrada dia 23 de setembro.


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